Hábito: Thayse lê e, espelhada nela, a pequena
Dani, de um ano e meio, já escolhe quais historinhas quer que a mãe leia para
ela
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Foto: Ilustração |
Especialistas discursam que hoje
o mundo gira ao redor da tecnologia e da internet. E que este fator acaba
diminuindo o contato das pessoas com “coisas” que antes eram muito próximas da
realidade do homem. O hábito da leitura, por exemplo, é um dos mais comentados
quando este assunto é tratado. Por isso, profissionais da educação como, Thayse
Vasconcelos, buscam alternativas para despertar o desejo de ler já nas séries
iniciais.
Desde pequena Thayse tem o
costume de ler. Antes de “juntar as letrinhas”, conforme denomina o ato de
aprender a ler, os pais dela sentavam na beirada da cama, todas as noites, para
narrar a história de cada um dos livros de suas coleções.
- Sempre tivemos livros de todos
os tipos em casa. E meus pais liam clássicos infantis na hora de dormir. Quando
consegui juntar as letrinhas passei a explorar os livrinhos. Em minha casa eles
eram dados de presente – conta.
Com a pedagogia introduzida na
sua vida, Thayse procurou ler ainda mais e os mais variados segmentos, desde
jornais até os livros mais técnicos. Diante dos atropelos do dia a dia, o Diário Catarinense é a preferência dela
todas as manhãs. Mesmo assim procura ler os clássicos da literatura brasileira,
além dos romances, que tanto adora.
Garante que, desta forma, além de
informada, terá boa desenvoltura na escrita e leitura, além de aprender com as
experiências contextualizadas em cada história.
- Por isso sempre tive facilidade
para escrever. Me saia bem, inclusive, nas redações de vestibular. A leitura
facilita nossa expressão através das palavras – salienta Thayse.
Mesmo tendo deixado as salas de
aula para coordenar uma rádio, Thayse procura introduzir as técnicas da
pedagogia no ambiente de trabalho, facilitando o contato com os colegas, e,
principalmente, com a filha, Daniela, de um ano e meio.
Este hábito da mãe já é adquirido
pela filha. Condição esta que, para ela, é realmente passada de pai para filho.
Na cesta de brinquedos da pequena Dani, por exemplo, há incontáveis volumes de
histórias. Independente, ela mesma escolhe um livro, de acordo com as suas preferências.
- Ela pega e traz para eu ler
para ela. Ela mesma já tenta contar a história. Hoje, com I-phones,
I-pads, computadores, nosso acesso à informação é ainda mais amplo. Mas nada se
compara ao cheiro de um bom livro – finaliza.
Matéria feita para a disciplina de Narrativas Jornalísticas, do 6º semestre do curso de Jornalismo.
Matéria feita para a disciplina de Narrativas Jornalísticas, do 6º semestre do curso de Jornalismo.
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