quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Gosto pelo que é gostoso


Hábito: Thayse lê e, espelhada nela, a pequena Dani, de um ano e meio, já escolhe quais historinhas quer que a mãe leia para ela


Foto: Ilustração



Especialistas discursam que hoje o mundo gira ao redor da tecnologia e da internet. E que este fator acaba diminuindo o contato das pessoas com “coisas” que antes eram muito próximas da realidade do homem. O hábito da leitura, por exemplo, é um dos mais comentados quando este assunto é tratado. Por isso, profissionais da educação como, Thayse Vasconcelos, buscam alternativas para despertar o desejo de ler já nas séries iniciais.
Desde pequena Thayse tem o costume de ler. Antes de “juntar as letrinhas”, conforme denomina o ato de aprender a ler, os pais dela sentavam na beirada da cama, todas as noites, para narrar a história de cada um dos livros de suas coleções.
- Sempre tivemos livros de todos os tipos em casa. E meus pais liam clássicos infantis na hora de dormir. Quando consegui juntar as letrinhas passei a explorar os livrinhos. Em minha casa eles eram dados de presente – conta.
Com a pedagogia introduzida na sua vida, Thayse procurou ler ainda mais e os mais variados segmentos, desde jornais até os livros mais técnicos. Diante dos atropelos do dia a dia, o Diário Catarinense é a preferência dela todas as manhãs. Mesmo assim procura ler os clássicos da literatura brasileira, além dos romances, que tanto adora.
Garante que, desta forma, além de informada, terá boa desenvoltura na escrita e leitura, além de aprender com as experiências contextualizadas em cada história.
- Por isso sempre tive facilidade para escrever. Me saia bem, inclusive, nas redações de vestibular. A leitura facilita nossa expressão através das palavras – salienta Thayse.
Mesmo tendo deixado as salas de aula para coordenar uma rádio, Thayse procura introduzir as técnicas da pedagogia no ambiente de trabalho, facilitando o contato com os colegas, e, principalmente, com a filha, Daniela, de um ano e meio.
Este hábito da mãe já é adquirido pela filha. Condição esta que, para ela, é realmente passada de pai para filho. Na cesta de brinquedos da pequena Dani, por exemplo, há incontáveis volumes de histórias. Independente, ela mesma escolhe um livro, de acordo com as suas preferências.
- Ela pega e traz para eu ler para ela. Ela mesma já tenta contar a história.  Hoje, com I-phones, I-pads, computadores, nosso acesso à informação é ainda mais amplo. Mas nada se compara ao cheiro de um bom livro – finaliza.


Matéria feita para a disciplina de Narrativas Jornalísticas, do 6º semestre do curso de Jornalismo.

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