sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Mundo unificado pela paz!



É impossível garantir, mas a impressão é que o que foi dito e o que aconteceu na Jornada Mundial da Juventude foi premeditado. As teorias criadas foram as mais variadas. Uns acreditam em destino, outros em outras crenças e alguns em nenhuma delas. Mas o que todos têm certeza é que maldade não houve. Ao contrário: tudo, tudo mesmo, visou o bem para todos.

A postura de poder supremo, tanto da razão, quanto do dinheiro e de muitas outras coisas, precisou ser desmistificada. A Igreja Católica se viu na obrigação de dar um golpe nas próprias crenças para voltar a ser detentora do espaço que possuía anteriormente na sociedade.

Durante muito tempo, e devido muitas razões, esta mesma religião perdeu crédito com a sociedade por não se atualizar a realidade que as pessoas começavam a se inserir. O mundo evoluiu. As comunidades mudaram. As crenças e culturas deram novos passos. Mas o catolicismo não acompanhou, seja por não conseguir seguir o ritmo com que a sociedade mudou, por não sentir necessidade mudar, ou por qualquer outra coisa.

Vejam que a sociedade clama por pessoas mais humildes; aceitou e respeitou a homossexualidade, bissexualidade, transsexualidade e todas as outras opções sexuais existentes; briga por justiça e pelo fim da corrupção; quer alimento e educação de qualidade; anseia por segurança e melhoria na saúde; enfim, repitamos, o mundo mudou. A vida humana se libertou dos tabus e aderiu crenças mais maleáveis, lights

Em outras palavras, o Papa Francisco aderiu àquilo que a sociedade também aderiu. O “Chico”, conforme carinhosamente vem sendo chamado, deu à Igreja a cara do povo. Porque ser Igreja é ser povo sim! A nova administração católica veio como um tsunami que lavou as crenças antigas, dando um brilho nas novas e, consequentemente, aflorando os sentimentos e sensações dos fiéis, sejam eles das mais variadas religiões.

O que as outras religiões têm a ver com isso? Tem a ver que respeitaram e de alguma maneira contribuíram para o evento, direta ou indiretamente. Alguns fiéis de outras igrejas, por exemplo, receberam os peregrinos católicos em suas casas, servindo como colaboradores, como ovelhas do bem.

A JMJ serviu como vertente para escancarar, ou introduzir no subconsciente das pessoas, que a Igreja Católica está disposta a ser mais maleável. Quis mostrar que a mulher é sim dona do seu próprio corpo e que todo mundo pode optar pela opção sexual que lhe fizer mais feliz. E, principalmente, plantou nas mentes que rótulos apenas embalam pessoas, mas o importante é a construção de um caráter sólido, carregado de bons princípios.

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