A operação Victor Lima, deflagrada no início de junho pela Polícia Civil de Garopaba em conjunto com a DEIC – Diretoria Estadual de Investigações Criminais –, prendeu oito envolvidos com o tráfico de drogas na cidade.
Durante as investigações os Policiais Civis mapearam diversos locais e indivíduos. E no domingo, 12 de junho, após acompanhar por algum tempo, os Policiais Civis identificaram outros dois envolvidos: Ana Cláudia Aguiar Sokolowski e Silva e Fernando Zamperetti Schetke.
Ana Cláudia veio de Porto Alegre para buscar certa quantidade de droga com Fernando. Após ocorrer a transação, ela voltava para a capital gaúcha de ônibus. Os Agentes da Polícia Civil abordaram o veículo na cidade de Tubarão e prenderam-na com aproximadamente 1kg de cocaína.
Enquanto isso, Fernando foi localizado na Praia do Rosa que, ao ser abordado, identificou-se como Marcelo. Foi encontrado com ele pouco menos de 20kg de cocaína “escama”, um espécie da droga de melhor qualidade.
As prisões ocorreram nas Comarcas de Tubarão e Imbituba e as investigações realizadas em Garopaba, mas a Lavratura foi realizada na DEIC. Fernando e Ana Cláudia foram presos por Tráfico e Associação para o Tráfico de Drogas. Após a realização dos procedimentos, o casal foi encaminhado para a UPA – Unidade Prisional Avançada de Imbituba onde permanecerão a disposição da Justiça.
Segundo informações da DP, esta não foi a primeira vez que Ana Cláudia participava destas transações na cidade e o envolvimento de ambos havia sido apurado durante as investigações da Operação Victor Lima. Os agentes acrescentam que, embora a quantidade de drogas apreendidas tenha sido grande, tiveram dificuldades para prendê-los, pois o casal já tinha conhecimento das investigações, apesar de não saberem que também estava sendo monitorados.
As interrogações feitas com alguns consumidores das drogas fornecidas pelos presos no último dia 02 de junho já estão finalizadas e foram encaminhadas ao Fórum na segunda-feira (13 do mesmo mês). As pessoas chamadas para prestar depoimento apenas confirmariam as suspeitas quanto aos presos, conforme explicaram os agentes da DP; serviriam como provas testemunhais, portanto não devem ser presos pelo consumo.
Foto Polícia Civil
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