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Diversas foram as manifestações contrárias quanto à implantação da subestação de energia na comunidade da Encantada. Além disso, os moradores também fizeram declarações de que supostamente teriam acontecido irregularidades na aquisição do terreno. Diante disso, o deputados estaduais Padre Pedro Baldissera, PT, e Angela Albino, PC do B, solicitaram ao Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina que fosse feito uma autoria na aquisição desta propriedade pela Celesc.
Baldissera alegou que pelo fato de a aquisição do terreno ter contado com recursos públicos deverá ser devidamente averiguado todos os detalhes desta transação. O deputado alegou no documento que é necessário haver esclarecimento em relação a suspeita de que teria havido envolvimento de agentes públicos no intermédio da negociação do terreno. Consta, inclusive, que este indivíduo teria sido beneficiado com a venda do imóvel.
- Envolve recursos públicos e só por isso precisa ser devidamente averiguado. Estamos solicitando à Celesc que aponte porque escolheu aquele terreno e qual o valor pago – salientou.
Além disso, também é solicitada a descrição do imóvel, informando localização, infraestrutura existente e valor. No documento, os autores da indicação deixam claro que a região onde fica este terreno há alta densidade populacional e o Plano Diretor de Garopaba não permite a instalação de subestação em tal área.
O terreno foi adquirido pela Celesc em 2011, quando foi iniciada uma série de discussões entre comunidade e poder público sobre a viabilidade da implantação da subestação na região da Encantada. O documento foi enviado para a Celesc e para o Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina.
Matéria publicada na edição 274 do Jornal da Praia Garopaba.
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